segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Animação Desanimada II - A Doutrinação

Animação Desanimada
Parte II - A Doutrinação

     Rayzen ao ser crucificado como sacrifício, acaba por ser a chave de saída deste confuso local. O salão principal agora é movido como um elevador... ...Para um nível inferior!
     Jean Jenmev, O Mago espera pelo que irá acontecer, quando finalmente o salão para de descer, mostrando que neste novo andar não existem outras saídas, apenas uma sala a frente. Jenmev encontra com aventureiros desnorteados.
     Alto, troncudo, dentes amarelados e para fora, feio e um pouco grosseiro. Alduin, um híbrido entre Orcs e Dragões. Guerreiro por determinação. Foi tratado como aberração desde que nasceu, recebendo respeito apenas aos 17 anos (contando no calendário Orcino) quando tornou-se aprendiz de ferreiro. Embora seja agressivo naturalmente, guarda com confiança e um bom coração aqueles que cultivarem sua amizade.
     Logo ao lado desta figura robusta, o delicado fruto de uma relação entre um Anão e uma Medusa, Byuki Sizzar, Medusa-Humana, Clériga por vocação. Híbrida por natureza. Foi acolhida por um casal que morava isolados num bosque, havia sido abandonada na porta deles ainda enquanto bebê. Recebeu educação trancada em casa, por receio que seus pais tinham que a pequena Byuki fosse hostilizada e vista com maus olhos. Sua mãe era devota do Deus da Luz, e quando atingiu certa idade recebeu um cajado, um antigo artefato. Por pura bondade decidiu sair de casa e buscar ajudar outros que necessitem de suas habilidades.
     A cena que seguia era bizarra... um Paladino crucificado e um Mago boquiaberto encontram os aventureiros que acordavam aos poucos sem saber o que acontecera. Em frente, 4 portas, uma do lado da outra, todas trancadas.

     A 1° porta é feita de madeira comum, feita com alguns entalhes básicos.
     A 2° porta é cheia de adornos, feita de madeira fina, muitos detalhes.
     A 3° porta é rústica, e parece ser clara e objetiva em sua função, sem detalhes.
     A 4° porta é feita de aço, e ainda mais rústica que as outras, material bélico.
     Uma das chaves que repousava no chão do salão principal levanta calmamente e anda em direção ao grupo dizendo:
     — Precisam ser cautelosos em sua escolha... Existem 4 possibilidades, 4 destinos.
     O Dragão ao acordar, furioso tenta abrir caminho cuspindo labaredas de fogo contra uma das portas. Em vão, o efeito do fogo é retardado pela magia local.
     A Medusa reclama:
— Deixe de agir como um bárbaro, por favor! Vamos pensar em qual porta abrir...
     E continuou:
— Qual porta abrir, pequena chavinha?
     A chave replicou:
— Qual porta mais te agrada, queridinha?
     Sem respostas, a não ser as de natureza enigmática, a chave parece não ajudar na escolha.
     Alduin adianta-se próximo da 4° porta, e pede pela chave.
— Se a de aço escolher... com aço irá viver!
     Abriu-se a porta mais rústica... e com isso o aço mostra que não está sozinho, pois é revestida por ferro pesado. Com certo medo do que há por vir...
     Outra pequena sala, desta vez apenas um pequeno altar com um livro aberto em seu pedestal.
— Tragam-me a cruz! — ordenou o pedestal.
     Com muito esforço todos juntaram suas forças para levar a cruz em frente ao altar. No momento seguinte, o livro que estava aberto diz:
— Sua missão é doutrinar a raça que com ferro e aço vive. Passem adiante a mensagem que Rayzen disse antes de morrer. Descubram que raça estou a falar e o ambiente irá se modificar.



CAMPANHA ENCERRADA TEMPORARIAMENTE
(relatos do jogo no dia 31/07)

*cantinho do GM*
E aí players, o livro estava se referindo a qual raça?

  

     Com muito esforço todos juntaram suas forças para levar a cruz em frente ao altar. No momento seguinte, o livro que estava aberto diz:
— Sua missão é doutrinar a raça que com ferro e aço vive. Passem adiante a mensagem que Rayzen disse antes de morrer. Descubram que raça estou a falar e o ambiente irá se modificar.
     Wesker, O Alfaiate lembrou dos momentos finais do Paladino e repetiu as palavras dele:
— Desejo um mundo melhor, e morrer como vivi... de espada na mão.
— Espada na mãos... com ferro e aço vive... Orcs! — Disse a Medusa.
     Neste instante, mágica sem precedentes altera de forma descomunal o ambiente ao seu redor.
— Mas... que diabos está acontecendo? — Disse Albert Wesker.
     Estão agora em meio a uma cidade-capital órquica, Alduin observa e fica atento enquanto Byuki segura firme em seu cajado.
     Eles parecem ignorar a todos vocês, estão concentrados em seu principal ofício: produzir material bélico.
     Byuki, A Medusa aponta para Wesker dizendo:
— Rapaz, você! Diga em voz alta as palavras de seu amigo!
— Desejo um mundo melhor, e morrer como vivi... de espada na mão — Repete o Alfaiate.
     Neste momento um robusto orc que passava ao lado de Wesker levanta a espada urrando:
— MORRER COMO VIVI... DE ESPADA NA MÃO!
     Alduin dá um passo a frente premeditando qualquer possível ataque... mas o orc ignora a todos e continua sua caminhada, tendo repetido as palavras de Rayzen apenas como um incentivo para suportar o peso da carga em seus largos ombros.
— Deve ser algum tipo de expressão muito usada aqui... — Observa Byuki.
     Alduin, por ser meio orc reconhece familiaridade no cinzento cenário da cidade-capital órquica. Seus instintos o fazem seguir uma fila de orcs que carregavam várias tábuas pesadas de madeira bruta. Logo em frente percebe que os trabalhadores estão passando em frente ao Chefe Orc, sentado em seu trono ele aponta para o Dragão-Orc e diz:
— Venha aqui! 
     Alduin obedece e aproxima-se do Chefe Orc, Gramkh.
— Qual o significado de aparecerem aqui do nada e com um paladino crucificado? MUAHAHAHAHAHAH — Apontando para algo atrás do grupo...
     Percebem então que não somente eles, mas a cruz com Rayzen também fora movida para este ambiente. Após algumas tentativas frustradas de explicação, pois todas foram ironizadas pelos Orcs que são inimigos milenares dos Humanos, uma figura felina e graciosa passa despercebida por entre eles. 
     Lynus, O Bardo. Um felino gracioso de cor branca, um olho âmbar e o outro violeta. Gramkh nota ele passando e rapidamente o chama: 
— Ei, você aí! 
— Sim? — Disse o felino.
— O que é isso que carrega na mão?
— Ah, é o Voz de Veludo, meu violino. 
— Então toque uma música para mim.
— Por que? — Tolamente questionando a ordem de um chefe orc...
— Porque eu nunca vi um destes e espero que não precise repetir minha odem — Disse o chefe levantando-se e aparentando estar levemente irritado.
     O Bardo logo inicia sua melodia... o Chefe Orc jamais sentira aquela leveza. Logo cai em um estágio inferior de transe, levado pela magia do violino de Lynus.
     "Diga alguma coisa ao chefe" dizia sua consciência enquanto executava a música.
— Já viu um destes antes? 
     O Orc perdeu em partes a magia do momento musical mas logo voltou ao estado anterior... pois Lynus conduzia as cordas com maestria.
     "Diga alguma coisa ao chefe... algo melhor" voltava sua consciência a sugerir...
— ...
     Gramkh por alguma razão perdia lentamente a conexão entre a música e ele toda vez que o felino perdia palavras...
     "Diga alguma coisa"
— "As palavras de Rayzen!" — Pensou Byuki...
     O chefe orc parecia entrar em estado profundo de relaxamento...
     "Diga alguma coisa"
     Alduin sussurrou as palavras que ouviu Wesker dizer momentos antes...
     "Diga alguma coisa"...
— Desejo um mundo melhor e morrer como vivi... de espada na mão. — Ao dizer tais palavras os céus brilham com intensidade.
     O Bardo não entendeu o motivo, mas a cruz onde Rayzen estava agora emana luzes. O Chefe Orc parece ter sido tomado de vigor e ideias novas. Rapidamente chamou anciões para repensar os estratagemas que moldavam milênios na cultura Órquica. 
     Um dos anciões, Pako, O Velho, se aproxima dizendo:
— Muito obrigado por iluminarem a mente de nosso chefe. Vocês são bem vindos e por ordem de Gramkh podem dormir aqui esta noite e comer e beber o quanto quiserem! Encontrem-me na taverna Fúria do Fogo ao cair da noite, tenho assuntos importantes para tratar...
     
     ...

     Na taverna, ao cair da noite, assim como Pako havia dito, lá ele esperava pelo grupo. Indicou o canto mais escuro que havia, a mesa mais isolada e pediu que esperassem lá. Voltou alguns instantes com várias bebidas:
— Por minha conta! 
     Byuki educadanebte pediu por algo não alcoólico, Pako sugeriu um chá com propriedades medicinais
— Este é um dos 4 Amuletos da Origem — Um amuleto de cor esverdeada — Ele contém a força e a essência dos Orcs, por milhares de anos esteve seguro em nossas terras, agora... não mais. Preciso que levem este artefato com vocês e o mantenham em segurança, Usem somente quando for extremamente necessário.
     Alduin, o Dragão-Orc recebe o Amuleto Verde prometendo manter em segurança...

     ... No mesmo momento em que toca o Amuleto... tudo... de repente...

FIM DA PARTE II - A DOUTRINAÇÃO


Professor Kozela
     
     

2 comentários:

  1. Eta, foi legal, pena que naum joguei ;-;

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    1. Mas você era o Bardo, em vários turnos teve maior importância ao tentar deixar Gramkh em estado de transe. Obrigado pelo feedback!

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